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Huse registra mais de 1.600 vítimas de acidentes motociclísticos no primeiro semestre

  • boletimserrano
  • 27 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

“Foi tudo muito rápido e não imaginei que uma coisa tão simples fosse me causar esse trauma na perna. Estava trafegando no meu povoado, em velocidade mínima, havia um carro em minha frente e parou por conta de um quebra-molas e eu, distraído, acabei freando bruscamente, e não deu outra, caí e minha moto ficou em cima da minha perna”, explicou o motoboy do município de Itabaiana, Carlos José de Souza, 41, ao relatar o acidente que o levou a precisar da assisteência do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse).


Assim como Carlos José de Souza, centenas de pessoas, diariamente, acabam se envolvendo em algum tipo de acidente motociclístico, como foi o caso, também, do vendedor externo, Igo Oliveira, 39, que se acidentou na capital, Aracaju. “Eu vinha na Avenida Visconde de Maracaju e acabei sobrando em uma curva, estava dentro da velocidade permitida, mas foi inevitável, caí e, além das escoriações, acabei fraturando a clavícula. Tive medo de bater com a cabeça mesmo com o capacete”, relembrou o vendedor.


No Pronto Socorro do Huse, unidade gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), essas histórias se multiplicam e, somente no primeiro semestre deste ano (janeiro a junho), um total de 1.602 vítimas de acidentes motociclísticos foram atendidas na Área Verde Trauma da unidade. No mesmo período do ano passado (2019), esse número foi maior e totalizou 2.232 atendimentos.


De acordo com a gravidade do trauma, o tempo de permanência desse paciente no hospital gera um custo alto em assistência hospitalar, internação em leito de UTI, insumos, equipamentos, exames, entre outros fatores, como explica o diretor técnico do Huse, Vagner Andrade.


No Dia do Motociclista, celebrado em 27 de julho, vale a pena ressaltar, também, as sequelas que chegam a cerca de 30% desses casos e que muitas vezes são definitivas, como paraplegias, tetraplegias, deformidades ósseas e amputações. Nos outros 70%, as vítimas sofrem sequelas parciais, como restrições de movimentos e dores.


Fonte: Agência de Notícias de Sergipe

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