Haddad aceita ser o candidato do PT nas eleições de 2022
- Tainara Paixão
- 5 de fev. de 2021
- 2 min de leitura
O Partido dos Trabalhadores (PT) já começou a atiçar a fogueira e deu sinais de fumaça para as eleições de 2022. A faísca foi a declaração de Fernando Haddad que disse aceitar ser o candidato petista para a próxima eleição presidencial em 2022, após ter uma conversa com o ex-presidente Lula.
"Ele (Lula) me chamou para uma conversa no último sábado e disse que não temos mais tempo para esperar. Ele me pediu para colocar o bloco na rua e eu aceitei", afirmou Haddad em entrevista à TV 247.
Haddad foi o candidato do PT em 2018, e o saldo do político na eleição, foi o segundo lugar no segundo turno. A chapa encabeçada por ele e Manuela D'Avila (PCdoB), foi bastante emblemática no campo progressista, após a decisão judicial que proibia Lula de disputar o pleito. Disputas políticas movimentaram as eleições naquele ano, tudo, primordialmente, com o objetivo de vestir a capa de protagonista do campo progressista, que há tempos anseia por um herói capaz de derrotar o liberalismo e o conservadorismo, que avançam cada vez mais na agenda política brasileira. De uma lado, opiniões de que com o antipetismo que dominava o país, seria impossível uma chapa do PT vencer o bolsonarismo; de outro muitos acreditavam que somente um nome indicado por Lula teria forças para chegar ao cargo presidencial brasileiro; e ainda na contramão dessa disputa Ciro Gomes, que demoniza Lula e o PT igual cristão demoniza o diabo .
Em 2022 não será diferente. O PT já se mostra ativo na disputa e já é possível presumir alguns nomes: Ciro Gomes do PDT dificilmente abandona a disputa; o atual governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), também em entrevista à TV 247, sinalizou que só não será candidato a presidente se Lula estiver na disputa; e Guilherme Boulos do PSOL, após disputar grandiosamente a eleição pra prefeitura de São Paulo, tornou-se um grande nome para a esquerda . Águas vão rolar e na política brasileira, ninguém quer ser levado pela correnteza.
Tainara Paixão
Jornalista
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