Associação dos Universitários teme fechamento
- boletimserrano
- 17 de ago. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 17 de ago. de 2020

A Associação Itabaianense dos Universitários (AIU) encontra-se em situação financeira grave devido à crise da Pandemia neste ano. Após o cancelamento das aulas, a associação busca formas para manter-se operante e corresponder a todas as suas obrigações trabalhistas.
Atualmente, a Associação possui em torno de 700 associados e 17 funcionários: (11 motoristas, 01 mecânico, 01 chapista, 01 secretária, 01 assistente administrativa, e 02 serviços gerais).
inadimplência dos estudantes
No intuito de manter a associação em dias durante a pandemia, a associação resolveu descontar a mensalidade dos estudantes em 50%, mesmo assim a redução de pagamentos foi enorme. Segundo o presidente Michel Tavares, a situação é complicada, principalmente devido à inadimplência de parte dos estudantes: "De 700 associados, 350 já se desligaram. E nos restantes, a inadimplência está gigantesca", lamentou.
A polêmica do repasse do município
Além das mensalidades, segundo lei nº 2.333/2020, a associação recebia do município 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) mensais para arcar com despesas referentes especificamente ao combustível utilizado nas viagens. Porém, segundo a associação, a suspensão do repasse iniciou em 01/04.
O município alega que obedece as orientações do Ministério Público de não repassar durante esse momento de Pandemia e, consequentemente, cancelamento das aulas presenciais e viagens universitárias. Inclusive, já retornou o pagamento de subvenção para a Associação Olímpica de Itabaiana que já retornou com as suas atividades.
A Associação oficializou o município nesta segunda-feira (17) e aguarda a possível alteração na lei de subvenção.
Situação atual
A situação real da associação é complicada devido às suas obrigações trabalhistas. A preocupação da diretoria é a possibilidade de demissão coletiva. "Não teremos caixa para pagar os tempos e os encargos . Caso coloquem na justiça, existe a possibilidade de penhora dos bens, ou seja, os ônibus", alertou Michel.
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